Para poder contar o que vos venho contar hoje, de forma a proteger a identidade dos presentes, terei que inventar uns nomes fictícios... Então cá vai:
Ao Storm e à Lurdes vamos chamar-lhes de Storm e Lurdes;
Ao João e ao Rui vamos chamar-lhes de João e Rui;
Ao Eddy e ao Daniel vamos chamar-lhes de Eddy e Daniel;
E a mim, podemos chamar, simplesmente de EU!
Com a identidade dos intérpretes desta divertida e verídica rábula, devidamente encoberta, podemos então começar a conta-la.
Certo dia, depois de um extenuante dia de trabalho, combinámos com os Jagunços acima descritos, ir beber um copo.
Nessa altura, tínhamos um hábito terrível, que consistia em irmos a uma gasolineira, esgotar o stock de cerveja assim como o do Martini e irmos para onde é hoje feito o Rock in Rio, enfrascarmo-nos como se não houvesse amanhã!... e assim foi. Comprámos a mercadoria e lá fomos nós!
A noite estava a decorrer com a boa disposição do costume, quando de repente, entre um copo e outro e uns acordes de guitarra, eu comecei a chegar a um ponto que na gíria é chamado de, PERDIDISSIMO DA BÊBADO!
Com a cabeça a andar à roda, levantei-me e dirigi-me para a parte mais escura da mata, afim de humedecer as raízes de uma das frondosas árvores. Bezano como estava e, já depois de ter terminado o serviço de "rega", dá-me uma tontura que faz com que me estatele no chão.
Tonto como estava e sem forças para me levantar, era mesmo daquilo que estava a precisar... Estar deitado a descansar um bocado sem barulho.
Passados uns minutos e uma vez que me encontrava deitado no chão de uma mata, começo a sentir umas ligeiras cócegas a subirem-me pelo corpo.
Bêbado, sem me conseguir mexer e intrigado com o que se estava a passar, comecei a imaginar o que poderia estar a passear por mim a fora:
"Serão formigas?... Serão Gafanhotos?!... Serão Crocodilos?!"
Independentemente do que fosse, o facto é que me deixei estar... (pudera, também não conseguia levantar-me, logo também não tinha alternativa!)
Passado uns largos minutos, os restantes jagunços, deram pela minha ausência e, começaram a procurar e a chamar por mim.
Eu, a ouvir aquilo, pensei:
"Está bem, que estou a ser devorado por gambozinos, mas está a saber muito bem-estar aqui deitado...Se lhes disser onde estou, os gajos não me vão deixar em paz!"
Então o que é que fiz?...Calei-me bem caladinho e deixei-os andar à minha procura...
Nisto, olho para o lado e vejo a Lurdes e o Eddy a passar tão perto de mim que por pouco não me pisavam!..Como estava escuro e eu calado que nem um rato, eles passaram e nem me viram...
Até que passados uns minutos o João deu comigo, deitado no chão coberto de formigas....
João: "Então puto?!...Estás bem?!"
Eu "Eu estou bem...bem bêbado!"
Já que o Rui andava por ali, o João pediu-lhe ajuda para me levantar.
Pegaram em mim e arrastaram-me até à mesa onde estávamos sentados...como não havia água bebi um copinho de cerveja a ver se arrebitava... e podem não acreditar mas, até me senti melhor!
De repente, comecei a sentir o estômago tão embrulhado que tive que me levantar para ir deitar a "carga ao mar", mas ainda estava tão narso que imediatamente ao levantar-me estatelei-me novamente no chão...
O Storm que estava sentado a meu lado, lá me ajudou a levantar, prontificando-se de imediato para me levar ate junto de um contentor da construção civil para que vomitasse.
Chegados lá e para que o coitado do Storm não tivesse que assistir aquele deprimente espectáculo, disse-lhe:
"Puto, podes arrancar, que eu aguento-me...."
Acho que para ele, deve ter sido a melhor coisa que disse durante a noite....Fugiu dali a
Em posição de quem vai mandar o jantar fora, sinto o ligeiro toque no ombro e oiço:
"Puto...Puto?!"...
Era o Daniel, num estado não tão mau como o meu, mas também bezaníssimo!....
Eu: "Sim, primo...que queres tu?!"
Agora pasmem. Ele virou-se para mim e disse:
"Tens aí um cigarrinho que me arranjes?!"
É realmente a coisa mais propícia de ser solicitada a quem se encontra em vias de mandar a "carga ao mar"!
Mas como sou um senhor e para os meus amigos, Tudo! Ainda tive o discernimento para lhe dizer de forma carinhosa:
"Primo, já te dou, mas...Espera ai, deixa-me acabar de vomitar!"...
Prognóstico de final de jogo do Jagunço do Contra:
Podia até ficar chateado com o meu amigo Daniel, por ele para alem de não me ter levado um saquinho de plástico ou umas pastilhas para o estômago estar a cravar-me cigarros...
Mas o facto é que ele estava simplesmente a olhar pela saúde dos meus pulmões, tentando acabar com o resto de tabaco que existia no meu maço...
Mas acho que pelo menos podia ter ajudado, provocando-me o vómito com a frase:
"Comprei o novo álbum dos Delfins, para te oferecer!"
DIZ QUE NÃO!!!.......
O Jagunço do Contra
looooooooooooooooooooooooooool grandes tempos!!! =) Mais uma vez, magnífico!! Bom, mas bom!!
ResponderEliminarahahahahah looooooooool muita bom pah dualidade de aberraçoes nas besanas enquanto tu SOL andavas todo kinado do físico e du "fíngando" eu andava todo kinado disso tudo e da cabeça tambem loooool muita bom pah tempos míticos com voces ;) *
ResponderEliminarPAh pah, ó jágunço...esquerens-te dúma cosa....qando têncontámos no máto a ser dévorádo plas formigas...ainda tivemos um mómento ZEN em que nos deitámos tódos em circlo a partilhar a guitarra como almofada...até alguém te conseguir arrastar até à mênza....pondo iszto mais uma gránde noite pa contar aos gaiátos (netos) das nossas autênticas raves de guitarra ao pêto na mata real (ou bela vista, como é mais conhecida) forte abraço e continua que les isto depois do trabalho até estimula o pénis cerebrál....lololol...EDDsss
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